Breve história do Senhor Jesus da Boa-Vista

A história do Senhor da Boa Vista teve o seu início em meados do Séc. XVIII.

Por norma, “o símbolo da religião cristã” era erigido como uma espécie de farol, em local bem visível, que fosse alcançado com o olhar dos mais diferentes ângulos ou sítios: uma colina, um monte, ou uma ermida, eram os locais preferidos para erguer a Cruz de Nosso Senhor.

Assim se explica a razão pela qual ainda hoje se venera a imagem do crucificado na nossa Capela que no princípio, aquando da sua fundação, ganhou o título de Senhor Jesus do Fojo, e que anos mais tarde haveria de passar a denominar-se da “Boa Vista”.

Quase no fim da Rua de Montebello, hoje rua Joaquim Urbano, a poucos metros do histórico lugar de “Guellas de Pau”, a nossa Capela foi edificada em 1767, reconstruída e ampliada em 1864 e alvo de uma reconstrução em 1979.

Aquando das invasões francesas em 1809, a defesa da cidade do invasor era feita nas trincheiras montadas desde o monte do Bonfim até à Capela do Senhor Jesus da Boa Vista.

Por outro lado, o nome de Boa Vista também está relacionado com a capacidade visual. Era por isso frequente, os fiéis, com o afeto que tinham a este sítio, implorarem a Deus que os livrasse da cegueira.

Dia Mundial do Riso

No passado dia 21 de Janeiro, o grupo de catequese do 6º ano tomou a seu cargo promover na nossa Capela o Dia Mundial do Riso. Embora receosos do que os esperava, pais e crianças aderiram a esta iniciativa e passaram o final de Sábado à tarde de um modo diferente, rindo de tudo e de nada, mesmo os mais desconfiados acabaram por participar nas brincadeiras e rir da sua figura e das seus parceiros. Todos concluíram que foi uma iniciativa que trazia boa disposição, que deu espaço à comunicação e que desanuvia o stress do dia a dia. Na opinião dos participantes trata-se de uma iniciativa a repetir ao longo do ano.

Obrigada a todos os que aderiram, porque fizeram deste evento um sucesso e lamento por aqueles que não compareceram por não poderem partilhar deste momento hilariante. Contudo fica aqui a promessa o CCM levará a cabo outras iniciativas deste género, por isso estejam atentos.

As catequistas do 6º ano: Adelaide e Catarina M.

Oração pela unidade dos cristãos

De 18 a 25 de Janeiro decorre a semana de Oração pela Unidade pelos cristãos. Este ano o tema é “todos seremos transformados pela vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

Esta semana de oração é um tempo em que é valorizada a oportunidade de encontro e de Oração.

Somos, portanto, convidados a incluir na nossa agenda algum do nosso tempo para podermos estar presentes na Celebração que realizar-se hoje, dia 18 de Janeiro de 2012, na Igreja do Mirante, na Praça do Coronel Pacheco, nº 23, na cidade do Porto, às 21h30.

"Todos seremos transformados pela vitória do nosso Senhor Jesus Cristo."
(ICo.15,51-58)

Mais informações em: http://www.ecumenismoporto.org e http://www.diocese-porto.pt

Epifania

No passado Domingo a festa da Epifania do Senhor foi especialmente celebrada em Montebelo pelos nossos jovens.

A palavra epifania, deriva do grego “epipháneia”, e significa aparição, manifestação. Representa a manifestação de Jesus aos gentios, nomeadamente aos Reis Magos.

Neste Domingo, no término do período litúrgico do Natal, recorda-se a chegada de Belchior, Baltazar e Gaspar (nomes atribuídos pela sabedoria popular) ao local onde o Deus Menino nasceu. Conta-se que estes reis ofereceram ao menino ouro, incenso e mirra, sendo estes três elementos símbolos de realeza, divindade e a condição humana. Apesar do nascimento em local (no mínimo) modesto, ele é o Rei da Glória.

Esta “visita real” é assinalada um pouco por todo o mundo, especialmente nos países de raiz latina, nomeadamente em Espanha onde é feita a troca de presentes sendo, portanto, um dia muito esperado pelas crianças e mais festejado que o dia de Natal, assim como induziu os inspirados pasteleiros a criar o bolo-rei.

Resumindo, esta festa pretende demonstrar que a salvação da humanidade só é possível através de Jesus que, sendo filho de Deus, assumiu a humilde condição humana.

Nesta solenidade, podemos descobrir o aspecto glorioso do mistério do Natal, o carácter universal da mensagem evangélica e a missão da Igreja no tempo, que consiste em ser contínua «manifestação» de Cristo. Nos nossos dias a Fé é um dom que se deve redescobrir, cultivar e testemunhar e o cristão é alguém que tem que sentir e viver a realidade sublime que é entrar no mundo de Cristo.

(imagem escolhida pela catequista Adelaide)