A
história do Senhor da Boa Vista teve o seu início em meados do Séc. XVIII.
Por
norma, “o símbolo da religião cristã” era erigido como uma espécie de farol, em
local bem visível, que fosse alcançado com o olhar dos mais diferentes ângulos
ou sítios: uma colina, um monte, ou uma ermida, eram os locais preferidos para
erguer a Cruz de Nosso Senhor.
Assim
se explica a razão pela qual ainda hoje se venera a imagem do crucificado na
nossa Capela que no princípio, aquando da sua fundação, ganhou o título de
Senhor Jesus do Fojo, e que anos mais tarde haveria de passar a denominar-se da
“Boa Vista”.
Quase
no fim da Rua de Montebello, hoje rua
Joaquim Urbano, a poucos metros do histórico lugar de “Guellas de Pau”, a nossa Capela foi edificada em
1767, reconstruída e ampliada em 1864 e alvo de uma reconstrução em 1979.
Aquando
das invasões francesas em 1809, a defesa da cidade do invasor era feita nas
trincheiras montadas desde o monte do Bonfim até à Capela do Senhor Jesus da
Boa Vista.
Por
outro lado, o nome de Boa Vista também está relacionado com a capacidade
visual. Era por isso frequente, os fiéis, com o afeto que tinham a este sítio,
implorarem a Deus que os livrasse da cegueira.
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