segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dia internacional da pessoa com deficiência

Será assinalado no próximo dia 3 de Dezembro, sábado pelas 15:30 no salão da Capela, o dia internacional da Pessoa com deficiência. Toda a comunidade está convidada a comparecer.

Durante esta tarde será debatido o tema "diferenças na sociedade actual", onde seguidamente será proposto aos presentes o desenvolvimento de uma peça decorativa com os materiais à disposição, esta que no final será doada a uma instituição que apoia pessoas com deficiência.

A tarde não terminará sem um lanche preparado pelos jovens do 8º ano.

O dia internacional das pessoas com deficiência (3 de Dezembro) é uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas desde 1998, com o objectivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem-estar das pessoas. Neste sentido o grupo do 8º ano de catequese promove a mobilização da comunidade para uma tarde onde estará presente um forte sentido de consciencialização sobre as diferenças e sobretudo sobre o papel de cada um como pessoa e como cristão.

(Catequista Eduardo Carvalho)


domingo, 27 de novembro de 2011

Mensagem de Advento



A palavra Advento tem origem latina e significa "chegada" e é o primeiro tempo ido Ano litúrgico, que antecede o Natal. É um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde se espera o Nascimento de Jesus Cristo. São, então, as quatro semanas que antecedem o Natal.

O tempo do Advento é para os cristãos, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estar atento e vigiar, preparando-se alegremente para a vinda do Senhor.

Abaixo fica a mensagem de Advento do nosso Bispo D. Manuel Clemente.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Montebelo colaborou com a APPACDM

ORGULHOSO AGRADECIMENTO

Caros amigos e irmãos, é com muito orgulho, e mesmo comoção, que eu como não poderia deixar de ser, venho agradecer a todos, todo o carinho, prontidão e vontade de ajuda ao próximo, que foi demonstrado no dia do peditório para a instituição APPACDM, (Associação Portuguesa de pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental), visto a mesma ter superado todas as expectativas por mim esperadas.

Foi comovente o empenho, a dedicação e a defesa de causa com que se aplicaram no referido peditório, pois por mais de uma vez e em mais de uma pessoa que se ofereceu para este voluntariado, que eu pude ver a alegria de participar e de fazer o seu melhor,

Sinto-me muito orgulhosa e vitoriosa por puder afirmar que mais uma vez provamos que somos uma comunidade, aberta, unida, solidária e com muita...muita vontade de ajudar o próximo.

Por isto tudo que foi muito, o meu muito, muito obrigado, quer da minha parte, quer de toda a instituição que tão bem souberam representar.

Para todos aqueles que não conhecem esta instituição, posso afirmar que é devido ao empenho e dedicação de quem nela trabalha, que muitos pais podem trabalhar descansados, pois sabem que os seus filhos são bem tratados e que estão bem entregues, é de salientar que no interior desta instituição se respira o amor e a alegria, sendo ainda de louvar o apoio que dão a estas crianças diferentes, principalmente aquelas que não têm retaguarda familiar.

Com muito amor

Isabel Matos

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mensagem dos bispos

De 7 a 10 de Novembro de 2011 esteve reunida, na Casa de Nossa Senhora das Dores do Santuário de Fátima, a 178.ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), com a presença do Núncio Apostólico, Arcebispo D. Rino Passigato. Participaram também a Presidente e o Vice-presidente da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP) e a Presidente da Federação Nacional dos Institutos Seculares (FNIS).

A Assembleia aprovou uma mensagem intitulada «Esperança em tempo de crise», que se transcreve, resumidamente, abaixo:

É com inteira proximidade e muito afecto que vos dirigimos esta mensagem, querendo assinalar o nosso compromisso com todos, especialmente os mais atingidos pela presente crise e as grandes interrogações que ela levanta.

Atravessamos dificuldades grandes, como grandes são as incertezas quanto ao futuro, tanto na economia como na vida social, para a generalidade dos cidadãos e muito especialmente os mais pobres e frágeis. Como bispos católicos, devemos e queremos estar absolutamente com todos, em especial com quem mais precisa de palavras e gestos de esperança: esta nasce da solidariedade e de um Deus que nunca nos abandona. Na compreensão cristã da vida, a generosidade e a coragem com que se superam as dificuldades são fermento de uma sociedade nova.

Não é a primeira vez na nossa história que os sobressaltos na vida habitual e nas expectativas normais se tornam ocasiões de consciencialização e decisão colectivas.

Aproveitemos este momento, que não desejávamos, para aprofundar valores que não deveríamos esquecer nunca, pois são a própria base duma sociedade justa e saudável.

Falha hoje a própria base material em que tudo o mais se sustenta, ou seja, uma vida económica saudável e suficientemente apoiada pelo investimento e pelo crédito, que garanta trabalho digno para todos: trabalho que é condição indispensável para o sustento e a realização das pessoas e das famílias.

Acompanhamos o esforço dos vários responsáveis nacionais e internacionais, agora mais premente pela magnitude dos problemas.

Nem podemos abster-nos da vida democrática, nem devemos cair nas mãos de novos senhores sem rosto. Também aqui se há-de respeitar a verdade, condição básica dajustiça e da paz.

Nesta curta mensagem, que pretende ser um sinal de presença, oferecemos o que nos é mais próprio como Igreja Católica em Portugal:

– A nossa solidariedade activa, como é exercida diariamente pelas instituições sociais católicas, com todas as possibilidades que tivermos e em franca colaboração com tudo o que se faça na sociedade em prol de um bem que tem de ser verdadeiramente comum e não deixe ninguém em condições desumanas.

– A nossa insistência nos valores e princípios fundamentais da doutrina social da Igreja, que aliás compartilhamos com a racionalidade humana em geral, concretizando-se em quatro pontos axiais: a dignidade da pessoa humana; o bem comum; a subsidiariedade, que suscita e apoia a contribuição específica de cada corpo social; e a solidariedade, expressão da fraternidade, que nunca procura o bem particular sem ter em conta o bem de todos.

– A certeza, mais uma vez afirmada, de que compartilhamos “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias” dos nossos concidadãos, querendo reproduzir agora os sentimentos daquele Cristo, que tendo nascido há dois mil anos, quer “renascer” também no Natal que se aproxima – e com a mesma luz para idênticas trevas.

Com todos e cada um de vós,

Os Bispos de Portugal

Fátima, 10 de Novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Todos os Santos


Nos primeiros séculos da era cristã, o culto de louvor aos santos resumia-se unicamente aos mártires, que usufruíam da veneração dos fiéis, com as celebrações em sua intenção a terem lugar nos subterrâneos das catacumbas e no interior das primeiras basílicas. Em Antioquia, o primeiro domingo de Pentecostes ou o domingo imediato era reservado à consagração de todos os mártires em comum, culto que se estendeu ao Ocidente, dedicado depois a todos os mártires e também aos Apóstolos e aos anjos.

A 13 de Maio de 610 realiza-se a primeira festa litúrgica em comemoração de todos os santos em geral.

De acordo com a tradição, os primórdios da festa (Idade Média) prendem-se também com o facto da Igreja poder ter esquecido durante o ano, nas suas celebrações, o nome de algum santo e de omitir aqueles que não figuravam no calendário litúrgico, aos quais correspondiam algumas festividades de cariz particular a eles consagradas, corrigindo desta maneira essa falta - além de se admitir que a celebração traria benefícios graças à intercessão de todos os santos junto de Deus, devido às orações que lhes eram dedicadas neste dia pêlos fiéis (primitivamente era designado como dia de Nossa Senhora dos Mártires).

No século IX (835), a data desta festa religiosa é então fixada no dia l de Novembro pelo papa Gregório IV, que de há muito vinha pressionando Luís I, o Piedoso, rei de França, de modo a emitir um decreto que oficializasse a celebração. Com efeito, a partir de 837, por decreto real,

a data da festividade no dia l de Novembro torna-se universal, constituindo uma das maiores solenidades para toda a Igreja Cristã.

No final do século X, Santo Odilão ou Odilon, quarto abade de Cluny (994-1048), junta às celebrações em louvor dos santos algumas orações em favor do descanso eterno dos defuntos. Esta introdução levou mais tarde a que se procedesse à separação das duas datas, vindo o dia l de Novembro a ser consagrado a todos os santos da Igreja Católica, enquanto o dia 2 passou a ser dedicado exclusivamente aos fiéis defuntos.

Jorge Barros, Soledade Martinho Costa; Festas e Tradições Portuguesas, Círculo de Leitores – adaptado