quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal




O nosso bispo volta a fazer uso às novas tecnologias para assim nos fazer chegar a sua mensagem para o nosso Natal:




Relativamente às celebrações do Natal, o Bispo do Porto celebrará Missa de Natal no dia 25 de Dezembro, na Igreja Catedral, às 11 horas.

No que se refere à "missa do galo":
Vigararia Porto Nascente
Amial 23hoo
Antas 00h00
Areosa Não se realiza
Azevedo Não se realiza
Bonfim Não se realiza
Campanhã Não se realiza
Paranhos 00h00
Santo Ildefonso 00h00
Senhora da Conceição 00h00
Senhora do Calvário Não se realiza

Vigararia Porto Poente
Aldoar 00h00
Carvalhido 00h00
Cedofeita 00h00
Cristo-Rei 00h00
Foz do Douro Não se realiza
Lordelo do Ouro 00h00
Miragaia Não se realiza
Nevogilde 00h00
Nossa Senhora da Ajuda 00h00
Ramalde 00h00
Santíssimo Sacramento 00h00
São Nicolau Não se realiza
Sé (Santa Clara) 00h00
Senhora da Boavista 00h00
Senhora do Porto 00h00
Vitória Não se realiza

S. Leão Magno diz-nos acerca do Natal: "Hoje, caríssimos irmãos, nasceu o Salvador, alegre-mo-nos. Não pode haver tristeza no dia em que nasce a vida, uma vida que destrói o temor da morte e nos infunde a alegria da eternidade prometida. Ninguém é excluído desta felicidade, porque é comum a todos os homens...".

Desejamos a todos um santo e feliz Natal!

(imagem partilhada pela catequista Adelaide, no facebook da capela)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mensagem para a semana do anúncio


Deixamos abaixo a mensagem do nosso Bispo, D. Manuel Clemente, para este importante tempo de preparação para a festividade do nascimento de Jesus:

ACEITE UM PRESENTE, TORNE-SE PRESENTE

Mais um Natal à porta… É assim que costumamos dizer, mas neste ano de 2011 ainda tem de ser com mais força e convicção. Tanto mais quanto não teremos muitas possibilidades de nos distrair do verdadeiro Natal, nós e os outros…

Haverá ainda lugar para presentes e lembranças, mas sobretudo no sentido autêntico destas palavras. Às “lembranças”, havemos de as ter, mas lembrando-nos dos outros, especialmente dos que são menos lembrados, visitados e acompanhados no dia a dia. Os “presentes” seremos nós, que também queremos estar onde for preciso, para que haja Natal a sério. E são tantos os lugares e as situações a requererem a nossa presença.

Natal é “nascimento”, Deus a nascer no mundo, como sabemos que aconteceu em Cristo, o Menino Jesus de há dois mil anos e de sempre. É ele o grande presente de Deus e a sua permanente lembrança de nós.

Os cristãos sabem que é assim e que, realmente, nunca estão sós, pois não há momento das suas vidas em que não possam acolher e sentir essa presença de Deus. – São ainda crianças? Jesus Menino nasce, chora, ri, brinca e cresce com eles! – São adolescentes? Jesus vai com eles ao templo, como foi a Jerusalém aos doze anos, para indicar a “casa do Pai”, do Pai que quis partilhar connosco! - São jovens a escolher um rumo, uma vocação? Jesus ensina-os que a verdadeira realização da vida está em descobrir e cumprir a vontade do Pai, ou seja, o que Deus quer de nós e quer realizar no mundo com a colaboração de cada um! – Sentimo-nos pequenos e fracos perante a imensidão de coisas a fazer, lutas a travar, objectivos a alcançar? – Jesus ensina-nos, juntando cruz a cruz, a sua à nossa, para nos transmitir aquela força que vence a própria morte!

Tudo isto é particularmente importante de acolher neste Natal e nas presentes dificuldades da vida de tantos. - Recebamo-lo então, a Jesus nas nossas vidas, para nos tornaremos em presépios vivos em que Ele nasça e sorria a todos, casa a casa, escola a escola, hospital a hospital, trabalho a trabalho!

- Aceite o presente de Deus e torne-se num presente para alguém, para toda gente!

Consigo, no presépio do mundo,

+ Manuel Clemente, Bispo do Porto

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Banco Alimentar 2011


Foi uma agradável sensação receber um e-mail a agradecer a nossa presença na última Campanha de Recolha de Alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome e que esta conseguiu um resultado de 494 toneladas de alimentos.

Os elementos do nosso Centro de Catequese colaboraram nesta recolha no supermercado Pingo Doce da Praça Velasquez (Praça Dr. Francisco Sá Carneiro) conseguiram
2.332Kg (num total de 4.108kg do fim-de-semana).
Próxima campanha agendada para 26 e 27 de Maio de 2012. Juntemos novamente esforços para esta causa que ”luta contra a fome e o desperdício de alimentos”!


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dia internacional da pessoa com deficiência

Será assinalado no próximo dia 3 de Dezembro, sábado pelas 15:30 no salão da Capela, o dia internacional da Pessoa com deficiência. Toda a comunidade está convidada a comparecer.

Durante esta tarde será debatido o tema "diferenças na sociedade actual", onde seguidamente será proposto aos presentes o desenvolvimento de uma peça decorativa com os materiais à disposição, esta que no final será doada a uma instituição que apoia pessoas com deficiência.

A tarde não terminará sem um lanche preparado pelos jovens do 8º ano.

O dia internacional das pessoas com deficiência (3 de Dezembro) é uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas desde 1998, com o objectivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem-estar das pessoas. Neste sentido o grupo do 8º ano de catequese promove a mobilização da comunidade para uma tarde onde estará presente um forte sentido de consciencialização sobre as diferenças e sobretudo sobre o papel de cada um como pessoa e como cristão.

(Catequista Eduardo Carvalho)


domingo, 27 de novembro de 2011

Mensagem de Advento



A palavra Advento tem origem latina e significa "chegada" e é o primeiro tempo ido Ano litúrgico, que antecede o Natal. É um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde se espera o Nascimento de Jesus Cristo. São, então, as quatro semanas que antecedem o Natal.

O tempo do Advento é para os cristãos, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estar atento e vigiar, preparando-se alegremente para a vinda do Senhor.

Abaixo fica a mensagem de Advento do nosso Bispo D. Manuel Clemente.


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Montebelo colaborou com a APPACDM

ORGULHOSO AGRADECIMENTO

Caros amigos e irmãos, é com muito orgulho, e mesmo comoção, que eu como não poderia deixar de ser, venho agradecer a todos, todo o carinho, prontidão e vontade de ajuda ao próximo, que foi demonstrado no dia do peditório para a instituição APPACDM, (Associação Portuguesa de pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental), visto a mesma ter superado todas as expectativas por mim esperadas.

Foi comovente o empenho, a dedicação e a defesa de causa com que se aplicaram no referido peditório, pois por mais de uma vez e em mais de uma pessoa que se ofereceu para este voluntariado, que eu pude ver a alegria de participar e de fazer o seu melhor,

Sinto-me muito orgulhosa e vitoriosa por puder afirmar que mais uma vez provamos que somos uma comunidade, aberta, unida, solidária e com muita...muita vontade de ajudar o próximo.

Por isto tudo que foi muito, o meu muito, muito obrigado, quer da minha parte, quer de toda a instituição que tão bem souberam representar.

Para todos aqueles que não conhecem esta instituição, posso afirmar que é devido ao empenho e dedicação de quem nela trabalha, que muitos pais podem trabalhar descansados, pois sabem que os seus filhos são bem tratados e que estão bem entregues, é de salientar que no interior desta instituição se respira o amor e a alegria, sendo ainda de louvar o apoio que dão a estas crianças diferentes, principalmente aquelas que não têm retaguarda familiar.

Com muito amor

Isabel Matos

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mensagem dos bispos

De 7 a 10 de Novembro de 2011 esteve reunida, na Casa de Nossa Senhora das Dores do Santuário de Fátima, a 178.ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), com a presença do Núncio Apostólico, Arcebispo D. Rino Passigato. Participaram também a Presidente e o Vice-presidente da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP) e a Presidente da Federação Nacional dos Institutos Seculares (FNIS).

A Assembleia aprovou uma mensagem intitulada «Esperança em tempo de crise», que se transcreve, resumidamente, abaixo:

É com inteira proximidade e muito afecto que vos dirigimos esta mensagem, querendo assinalar o nosso compromisso com todos, especialmente os mais atingidos pela presente crise e as grandes interrogações que ela levanta.

Atravessamos dificuldades grandes, como grandes são as incertezas quanto ao futuro, tanto na economia como na vida social, para a generalidade dos cidadãos e muito especialmente os mais pobres e frágeis. Como bispos católicos, devemos e queremos estar absolutamente com todos, em especial com quem mais precisa de palavras e gestos de esperança: esta nasce da solidariedade e de um Deus que nunca nos abandona. Na compreensão cristã da vida, a generosidade e a coragem com que se superam as dificuldades são fermento de uma sociedade nova.

Não é a primeira vez na nossa história que os sobressaltos na vida habitual e nas expectativas normais se tornam ocasiões de consciencialização e decisão colectivas.

Aproveitemos este momento, que não desejávamos, para aprofundar valores que não deveríamos esquecer nunca, pois são a própria base duma sociedade justa e saudável.

Falha hoje a própria base material em que tudo o mais se sustenta, ou seja, uma vida económica saudável e suficientemente apoiada pelo investimento e pelo crédito, que garanta trabalho digno para todos: trabalho que é condição indispensável para o sustento e a realização das pessoas e das famílias.

Acompanhamos o esforço dos vários responsáveis nacionais e internacionais, agora mais premente pela magnitude dos problemas.

Nem podemos abster-nos da vida democrática, nem devemos cair nas mãos de novos senhores sem rosto. Também aqui se há-de respeitar a verdade, condição básica dajustiça e da paz.

Nesta curta mensagem, que pretende ser um sinal de presença, oferecemos o que nos é mais próprio como Igreja Católica em Portugal:

– A nossa solidariedade activa, como é exercida diariamente pelas instituições sociais católicas, com todas as possibilidades que tivermos e em franca colaboração com tudo o que se faça na sociedade em prol de um bem que tem de ser verdadeiramente comum e não deixe ninguém em condições desumanas.

– A nossa insistência nos valores e princípios fundamentais da doutrina social da Igreja, que aliás compartilhamos com a racionalidade humana em geral, concretizando-se em quatro pontos axiais: a dignidade da pessoa humana; o bem comum; a subsidiariedade, que suscita e apoia a contribuição específica de cada corpo social; e a solidariedade, expressão da fraternidade, que nunca procura o bem particular sem ter em conta o bem de todos.

– A certeza, mais uma vez afirmada, de que compartilhamos “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias” dos nossos concidadãos, querendo reproduzir agora os sentimentos daquele Cristo, que tendo nascido há dois mil anos, quer “renascer” também no Natal que se aproxima – e com a mesma luz para idênticas trevas.

Com todos e cada um de vós,

Os Bispos de Portugal

Fátima, 10 de Novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Todos os Santos


Nos primeiros séculos da era cristã, o culto de louvor aos santos resumia-se unicamente aos mártires, que usufruíam da veneração dos fiéis, com as celebrações em sua intenção a terem lugar nos subterrâneos das catacumbas e no interior das primeiras basílicas. Em Antioquia, o primeiro domingo de Pentecostes ou o domingo imediato era reservado à consagração de todos os mártires em comum, culto que se estendeu ao Ocidente, dedicado depois a todos os mártires e também aos Apóstolos e aos anjos.

A 13 de Maio de 610 realiza-se a primeira festa litúrgica em comemoração de todos os santos em geral.

De acordo com a tradição, os primórdios da festa (Idade Média) prendem-se também com o facto da Igreja poder ter esquecido durante o ano, nas suas celebrações, o nome de algum santo e de omitir aqueles que não figuravam no calendário litúrgico, aos quais correspondiam algumas festividades de cariz particular a eles consagradas, corrigindo desta maneira essa falta - além de se admitir que a celebração traria benefícios graças à intercessão de todos os santos junto de Deus, devido às orações que lhes eram dedicadas neste dia pêlos fiéis (primitivamente era designado como dia de Nossa Senhora dos Mártires).

No século IX (835), a data desta festa religiosa é então fixada no dia l de Novembro pelo papa Gregório IV, que de há muito vinha pressionando Luís I, o Piedoso, rei de França, de modo a emitir um decreto que oficializasse a celebração. Com efeito, a partir de 837, por decreto real,

a data da festividade no dia l de Novembro torna-se universal, constituindo uma das maiores solenidades para toda a Igreja Cristã.

No final do século X, Santo Odilão ou Odilon, quarto abade de Cluny (994-1048), junta às celebrações em louvor dos santos algumas orações em favor do descanso eterno dos defuntos. Esta introdução levou mais tarde a que se procedesse à separação das duas datas, vindo o dia l de Novembro a ser consagrado a todos os santos da Igreja Católica, enquanto o dia 2 passou a ser dedicado exclusivamente aos fiéis defuntos.

Jorge Barros, Soledade Martinho Costa; Festas e Tradições Portuguesas, Círculo de Leitores – adaptado